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Abordagem clássica da Administração

Foto do escritor: Jayne SouzaJayne Souza

Atualizado: 18 de jul. de 2021



Olá, Administradores. Tudo bem com vocês? Hoje trago uma novidade maravilhosa, teremos Teoria administrativa toda segunda-feira. Isso irá ajudar muitas pessoas a entender como surgiu e como desenvolveu a administração.

Agora faremos as SEGUNDAS DA TGA. Se você está começando a estudar ADM agora ou apenas procurando saber mais sobre, TGA significa TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO.

Faremos as segundas da TGA toda semana até esgotarmos o conteúdo.

E hoje começaremos com o primeiro tema:



ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO


A Administração foi notada como ciência no início do século XX. Período de origem da Abordagem Clássica. O seu surgimento se deu a partir do advento da Revolução Industrial. Nesse tempo, as empresas passaram por um crescimento rápido e desorganizado, sendo necessária uma atividade que abordasse questões empresariais de maneira mais científica. Com o aumento das empresas, da complexidade administrativa e o crescimento da concorrência, a busca por melhorar a eficiência empresarial tornou-se uma regra.


Foram dois os introdutores:

  • Frederick Winslow Taylor: desenvolvedor da Administração Científica;

  • Henry Fayol: criador da Teoria Clássica.

A Administração Científica de Taylor tinha a preocupação de aumentar a produtividade e a eficiência no nível operacional. O foco era a divisão do trabalho, as tarefas e a separação dos cargos. Por isso, afirma-se que a Administração Científica parte de baixo para cima, ou seja, dos operários para a organização.


Para a Teoria Clássica de Fayol, a preocupação era a disposição dos setores e as relações entre os mesmos. Afirma-se que a Teoria Clássica caminha inversamente à Administração Científica, pois parte de cima para baixo, ou seja, da organização para os operários.

Administração Científica

O foco de Taylor era, por meio de técnicas de produção bem definidas, reduzir os desperdícios, que eram comuns no período, bem como aumentar a produção.

A improvisação era o que imperava nas empresas naquele cenário. Os funcionários desenvolviam seu modo de agir em suas atividades unicamente observando como os demais faziam, de maneira que cada um ia inserindo seus modos particulares de exercer as tarefas. O resultado disso era total falta de padrão na produção, desperdício de material e tempo o que, consequentemente, gerava baixa eficiência.

Taylor percebeu a necessidade de padronização do trabalho. Estudou a fundo como as tarefas eram realizadas, principalmente tempo e movimentos necessários, visando

estabelecer um padrão para execução do serviço. Preocupou-se, também, com a organização dos locais de trabalho e com o treinamento dos funcionários, até em cargos de direção.

Alguns pontos eram cruciais para que o sistema funcionasse: técnicas prontas para execução das tarefas, padronização das ferramentas e máquinas utilizadas para execução dos trabalhos e prêmios para incentivar a produtividade.


ORT – Organização Racional do Trabalho

Visando sempre a melhoria da eficiência na execução das tarefas, Taylor fundamentou

sua teoria em alguns elementos que veremos a seguir:


  • Estudo de tempos e movimentos: As tarefas a serem executadas eram minuciosamente estudadas a fim de verificar quais eram os movimentos necessários para sua execução, bem como qual era o tempo médio para realização dos mesmos. Movimentos que para nada serviam eram eliminados e os demais eram simplificados.

  • Fadiga Humana: Taylor verificou que as execuções de movimentos não necessários levavam o homem a um cansaço prematuro e, consequentemente, diminuição da produção. Em razão disso, tentava-se organizar as tarefas e do local de trabalho de maneira tal que exigisse menos esforços dos operários.

  • Especialização do trabalhador: Buscou-se dividir o trabalho em pequenas tarefas. Cada trabalhador deveria executar somente uma atividade específica, tornando-se um especialista na execução da mesma.

Visando sempre a melhoria da eficiência na execução das tarefas, Taylor fundamentou sua teoria em alguns elementos que veremos a seguir :

Cargos e tarefas: Tarefa é a atividade a ser realizada e cargo é o conjunto de tarefas. Dessa forma, os cargos eram criados levando-se em consideração as tarefas que necessariamente deveriam ser exercidas, buscando-se sempre a simplificação e especialização do trabalho.

Incentivos por produção: Tendo definidas exatamente as tarefas a serem executadas e realizado o treinamento adequado com os funcionários, caso houvesse um incentivo financeiro ao trabalhador, o mesmo produziria mais e melhor.

Homo economicus: Ou homem econômico. Acredita-se que o homem haja, em seu ambiente de trabalho, não por gostar, mas sim pela recompensa financeira ou econômica.


Visando sempre a melhoria da eficiência na execução das tarefas, Taylor

fundamentou sua teoria em alguns elementos que veremos a seguir:

Local de trabalho: Verificou-se que não só as condições humanas eram

relevantes para o aumento da eficiência. Elementos como equipamentos,

localização das máquinas, iluminação, ventilação e outros referentes à

estrutura física do local de trabalho, também exerciam influencia sobre o

serviço prestado.

Total padronização: Não só as tarefas deveriam ser unificadas. Havia

preocupação, também, com a padronização das máquinas, ferramentas,

matérias-primas etc.

Supervisão: Taylor acreditava que não deveria haver somente um chefe

central. As tarefas deveriam ser supervisionadas nas mais diversas áreas

por pessoas especializadas naquela tarefa. Seguia-se da premissa que

cada trabalhador deveria realizar a menor gama de funções possíveis,

valendo essa regra também para os supervisores.


Para mostrar como esse processo funcionava, trouxe o link do filme TEMPOS MODERNOS DE CHARLIE CHAPLIN.


FORDISMO


O mais conhecido de todos os precursores da Administração Cientifica foi Henry Ford. Precursor da administração em massa: popularizar um produto antes artesanal e destinado a milionários, ou seja, vender carros a preços populares, com assistência técnica garantida. Veja os princípios básicos de FORD:


A chave para a produção em massa: simplicidade;

• Três princípios básicos:

– Principio da produtividade: aumentar a produtividade humana através da especialização da linha de montagem.

– Principio da intensificação: diminuir o tempo de montagem e a colocação imediata do produto no mercado.

– Principio da economicidade: reduzir os estoques.


Teoria Clássica

A ênfase na estrutura visualiza a organização como uma disposição das

partes (órgãos) que a constituem, sua forma e o interrelacionamento entre essas partes.

A divisão do trabalho pode ser vertical (nível de autoridade) ou horizontal (departamentalização) . Para conceituar a Administração, os autores clássicos utilizam o conceito de elementos da administração (funções do administrador), que formam o processo administrativo.


Teoria Clássica da Administração

Na teoria clássica, também, a Administração era tratada como ciência. Existiram esforços para criar uma fórmula padrão que pudesse ser usada em qualquer prática administrativa.

• Os órgãos eram divididos na linha vertical (autoridade) e horizontal (departamentalização) e, ainda, em órgãos de staff e órgãos de linha.

• Fayol definiu, ademais, os elementos do processo administrativo, quais sejam: Prever, organizar, comandar, coordenar e controlar.


Como toda ciência, a administração deveria se basear em princípios. Os princípios gerais da administração para Fayol eram:

1. Divisão do trabalho

2. Autoridade e responsabilidade

3. Disciplina

4. Unidade de comando

5. Unidade de direção

6. Subordinação dos interesses individuais aos gerais

7. Remuneração de pessoal

8. Centralização

9. Cadeia Escalar

10. Ordem

11. Equidade

12. Estabilidade de pessoal

13. Iniciativa

14. Espírito de equipe


Concluindo...

No post de hoje aprendemos que dentro da Abordagem Clássica da Administração encontramos Administração Científica e a Teoria Clássica da Administração, abordamos também um pouco do Fordismo. Espero que tenham aprendido bastante de forma descomplicada, e que eu tenha contribuído para tirar suas dúvidas. Deixem seu like, comentem e compartilhem com seus colegas. Vejo vocês no Instagram @adm.facil. Até a próxima.


FONTE: CHIAVENATO, I. Teoria Geral da Administração. 8ª edição, São Paulo: Campus, 2011.

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